quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A saga de um rei
(Gevanildo Almeida)



vou pedir ao eu leto
um pouco de atenção
para falar de um astro
conhecido no sertão
um sanfoneiro sagrado
pelo povo registrado

É filho de pernambuco
da cidade de Exu
o inicio do seu lucro
foi a chegada no sul
iniciou sua carreira
com Dr. Humberto Teixeira
filho do nosso Iguatu

Ele foi na gravadora
com o seu fole na mão
ao sentar na emissora
um nordestino em ação
recebeu do povo o título
de Luiz o rei do baião

Não sei de sua vivência
mais conheci seu valor
mesmo sem experiencia
eu sei falar de amor
e se tratando de um rei
Luiz Gonzaga eu sei
a falta que tu deixou
ele foi homem de roça
via na sua expressão
sentava em banco, palhoça
chapéu de couro, gibão
o fole lhe consagrou
com pouco ele se tronou
o único Rei do baião

era pobre e menino
não foi ao educandário
mais ganhou o dom divino
escrito no calendário
sua música foi a tona
aprendeu a tocar sanfona
com seu pai Januario

ele deve ao genitor
a chance que ocorreu
a sanfona que tocou
hoje vive no museu
biografando sua historia
com toda dedicatória
de tudo que aprendeu

sua fama correu lá fora
feito neve pelo ar
muita gente a toda hora
ouvia ele tocar
Asa Branca que emoção
tocava no coração
do fã em qualquer lugar

ele falava da chuva
que ausentou no sertão
gado caindo em curva
ovino falido ao chão
gente triste numa rede
vendo morrendo
o seu cavalo alazão

foi um tempo de tristeza
que destruiu toda paz
não havia pão na mesa
e nem onde ir atrás
asa branca olhou
para distante voou
partiu dizendo até mais

se a chuva trouxe de volta
o verde que desejei
revivendo a árvore morta
e o encanto que busquei
com fartura abundante
mesmo eu estando distante
a minha terra voltarei

não dou por lugar nenhum
meu nome se consagrou
o Assum preto o Anum
muita ente já gravou
no ritmo samba e canção
mais foi pelo Gonzagão
que Asa Branca voou

ele não pode mais ser
Gonzaga das multidões
sempre erá fortalecer
a paz de seus corações
quem titulou gonzagão
não foi o Rei o Rei do Baião,
mas de todo os baiões

sertanejo de raiz
não lhe dava com maldade
irei ser seu aprendiz
e prol da felicidade
se dom pudesse escolher
eu só queria aprender
um terço de sua metade

foi a marca registrada
da região centro sul
cada instante de jornada
abrilhantou o Exu
como forte de prazer
o Lua fez remexer
o nosso Caruaru

foi 13/12 o dia
deste ídolo desejado
data da Santa Luzia
devotos davam obrigado
pelo momento importante
sabiam que mais adiante
iria ser muito amado

em 1912
sua Mãe por devoção
a Santa dos Olhos Postos
no prato a palma da mão
por ter nascido em seu dia
viu as bênçãos de Luzia
consagrar o Gonzagão

sucesso ao Brasil inteiro
com xote, forró, baião
o nordeste estourou primeiro
por ser filho do torrão
Gonzaga na sua vida
teve uma luz refletida
pela sua inspiração

Luiz nasceu conduzindo
uma fama que rendeu
mais no ano 89
o povo todo sofreu
ficou triste noticiar
Luiz Gonzaga morreu

Vocês que dele são fãs
como eu sou de Gonzaga
lhe ouvia as manhãs
sempre buscava uma vaga
fosse com alguém ou sozinho
e hoje por seu carinho
cito em cordel sua saga

Ano de perturbação
para quem lhe acompanhava
ao saber que Gonzagão
aqui não mais frequentava
tristeza pairou no ar
mais o Gonzaga de lar
seguiu feliz como estava

sei que o povo sentiu
até hoje ele lamenta
cada fã desse Brasil
o fato ainda comenta
com a ida de Luiz
O Brasil perdeu raiz
como a seleção o penta

Ele ainda é tocado
pelos que tocavam antes
continua sendo lembrado
longe não ficou distante
foi nos deixando saudade
e na atualidade
ainda é muito importante

ao falar vi a cultura
perder brilho na canção
samba perdeu a ternura
o forró a emoção
dançarino seu espaço
pela falta do abraço
do nosso rei do baião

Ao espalhar se a notícia
que o Gonzaga morreu
constatado por perícia
o Brasil entristeceu
e diante do momento
em Exu por seu talento
foi construído o museu

todo ano é lotado
pelo fãs da região
Ceará e mais estado
Salvador e Maranhão
os fãs enfrentam noitadas
em homenagens prestadas
ao nosso rei do baião

o poeta Martins um deles
com todo seu apogeu
um outro mais fã que ele
não conheço é mais que eu
todo ano é tradição
enfrena o estradão
visitar o seu museu

Do baião ele rei
outro ser sei que não tem
lhe afirmou por que sei
igual não terá ninguém
só se vir reencarnado
por nosso Deus enviado
através de um recém

Falo dos filhos porque
tem um artista de linha
dona Helena com saber
educou bem a Rosinha
com a sua intuição
fez do filho Gonzaguinha

Ele chorou de tristeza
sofreu com a sua ida
seus filhos ali na mesa
chorando sua partida
fãs não acreditaria
indo pro resto da vida

Essa dor foi espinhosa
para nossos corações
porque sua voz formas
nos enchia de emoções
fazendo com que gostassem
e fãs se apaixonassem
por suas composição

Não fiz nenhuma pesquisa
de sua vida pessoal
mais o autor finaliza
com um abraço especial
do ídolo contei a saga
do grande Luiz Gonzaga
sanfoneiro genial






terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O segundo sexo é um clássico literário escrito por Simone de Beauvoir, falando do sexo feminino com base na perspectiva socio-historica que impõe ao gênero o titulo de segundo lugar na sociedade. Ressalta ainda o grande estigma social imposto sobre o gênero feminino. É sem duvidas nenhuma uma obra básica para o entendimento do feminismo.

Você sabe como se chama a pessoa viciada em ler livros? Para essa pessoa dar-se o nome de livrólatra, onde através da decomposição da palavra nos temos a palavra livro e latra (que vem da palavra idolatrar) então é a pessoa que adora ler livros, que é um pouco parecido com bibliofilia, no entanto a segunda refere-se sobre o amor das pessoas a colecionar e a catalogar livros.
Está ai, o primeiro livro que li a dois, “Soul Love à Noite o céu é Perfeito.” Com enredo misterioso sobre o destino de cada personagem do livro, confesso que ao ler esse livro nem desconfiava sobre o que ia acontecer com os protagonistas Gabe e Jenna. Em uma breve sinopse desse livro conta como Jenna foi parar em uma cidade pequena e aparentemente desinteressante, onde a mesma estava prestes a conhecer o Gabe, um rapaz que escondia vários mistérios e que ia levar Jennar a passar por novas situações e a sentir novos sentimentos a flor da pele.
O fim de ano está chegando e os acontecimentos no cenário político do nosso país estão instáveis que paira sobre nossa sociedade uma visão pessimista e descrente sobre o futuro político do país, em meio a tudo isso que esta acontecendo, o livro que indico para ler é o “Brasil tem cura” da jornalista Rachel Sheherazada. Em uma breve sinopse, esse livro fala sobre os problemas sociais do nosso país que vão tendo no decorrer do livro soluções apontadas pela jornalista.